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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Rede Não Bata, Eduque

Recebemos a visita do Capitão Rapadura


Somos os representantes da Região Nordeste







Núcleo da Educação Inclusiva

Punições corporais e psicológicas contra crianças e adolescentes, como palmadas, chineladas e ameaças, são práticas habituais em quase todas as sociedades. Encarados como ferramentas essenciais para a disciplina, estes castigos, que variam em intensidade, estão presentes em muitas casas, escolas e outras instituições.

Embora para o senso comum, a “Pedagogia da Palmada” seja simplesmente um instrumento corretivo (ou preventivo), ela encerra um problema muito maior que é a banalização do uso da violência como meio de solucionar conflitos. Além disso, ensina a criança que a violência é uma maneira plausível e aceitável de se solucionar conflitos e diferenças, principalmente quando você está em uma posição de vantagem física frente ao outro.

O castigo físico e humilhante imposto à infância poderá ter reflexos negativos ao longo da vida da criança. Ademais, constituem uma violação aos Direitos Humanos fundamentais, atentando contra a dignidade humana e a integridade física das crianças.

Redenção através da Secretaria Municipal da Educação com total apoio da profª Ana Paula Fonseca Braga agora faz parte da Campanha contra este tipo de castigo. Durante 2 dias (9 e 10 de novembro de 2009) crianças e educadores participaram de uma Conferência juntamente com o IFAN (Instituto da Infância) com Assessoria de Ana Paula Rodrigues e Luciana Quinhões - Representantes da Rede Não bata, Eduque e da Fundação Xuxa Meneguel. Fomos abençoados por termos sido escolhidos para este desafio e estaremos representando a Região Nordeste no I Simpósio Nacional dos Direitos humanos das crianças e adolescentes(3/12 e 4/12/2009) em vídeo conferência com todas as crianças representando as 5 Regiões Brasileiras direto da Assembléia legislativa para o Rio de Janeiro. Que legal!!

A Rede Não Bata, Eduque – movimento social Nacional pela erradicação dos castigos físicos e tratamento humilhante contra crianças e adolescentes e contrário a aceitação legal e social destas práticas na sociedade brasileira, propõe a MOÇÃO DE APOIO à aprovação do Projeto de Lei que proíba castigos físicos (punição corporal) e o tratamento humilhante a qualquer criança e adolescente brasileiro.

Faça parte desta luta em apoio ao PROJETO DE LEI Nº 2654 /2003 (Da Senhora Maria do Rosário)

Parabéns à Escola Dr. Edmilson Barros pela EXCELENTE representação através de seus alunos.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Redenção no Festival de Arte e Cultura de Pacoti.



O Projeto dos Festivais Regionais com o Tema “A Deficiência não é um problema. Seu preconceito sim” reuniu todo o maciço do Baturité apresentando a arte e a Cultura produzidas por pessoas com deficiência. Redenção esteve presente nesta linda festa realizada na Praça central de Pacoti Coronel Claudemiro Lopes Bezerra numa parceria entre APDMCE (Associação das primeiras damas dos Municípios do Ceará), Secretaria da Educação (Profª Ana Paula Fonseca Braga) e Secretaria da Cultura.
O Festival aconteceu dia 28 de outubro de 2009 das14h às 21h e entre as apresentações estavam o violeiro Chico (Deficiência Visual) e o Coral do Silêncio Mãos que Cantam e encantam (Alunos com Deficiência Auditiva do Núcleo da Educação Especial Maria das Graças Araújo. Acompanhando esta comitiva estavam a Secretária de Cultura de Redenção Profª Terezinha Lisiê, A Coordenadora do Núcleo da Educação Inclusiva Profª Conceição Mesquita, O Profª intérprete em Libras José Stênio Chaves, pais e voluntários do Projeto Mãozinha.
Esta é mais uma oportunidade para mostrar a capacidade e as inúmeras possibilidades que as pessoas com Deficiência têm de superar limitações e serem reconhecidos na sociedade com seus dons e talentos.
Parabéns à APDMCE pela iniciativa e valeu pela oprtunidade

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Projeto "As Cores de Redenção"


A Secretaria da Educação de Redenção/Ce com a proposta de dar continuidade à reflexão, iniciada em maio DE 2009 com o Projeto as Cores de Redenção: História e Cultura Afro-Brasileira, promoveu em 19 de ouitubro de 2009 mais um encontro com Coordenadores e professores de História da rede municipal para conclusão das ações que serão desenvolvidas até novembro onde acontecerá uma nova ação com apresentação das atividades realizadas nas escolas. O Professor Luís Gonçalves Quirino deixa a todos os amigos deste blog uma poesia de sua autoria intitulada O orgulho de ser negro.

Muitos põem a mão no rosto
Pois tudo é ilusão
Dizem que somos iguais
Mas há discriminação.
Perante a Constituição
Eu sei que existe a igualdade
Todos têm o mesmo direito
Dentro da sociedade.

Mas da Constituição
Para a realidade
Há uma diferença enorme
Não é cumprida a metade!
A discriminação indireta
Exige que tracemos metas
Pra nossa realidade.

Com certeza o momento
Agora é de inclusão
Precisa-se de movimentos
E mais valorização.
Com o Projeto da UNILAB
Possibilita igualdade
Entre a população.

Se é verdade que existe
Realmente a igualdade
Por que ao participar de concursos
Meu direito era negado
Por três concursos passei
Somenteno último entrei
Consegui ser contratado.

Não precisa perguntar
Eu sempre fui aprovado
Nos concursos que fazia
mas sempre era negado
Mas com um jeito jeitoso
Sempre fui um pouco teimoso
Por isso não fui derrotado

Eu sei que aqui no Brasileira
Não existem leis racistas
Mas até mesmo no olhar
As pessoas deixam pistas
O que vale é a ação
E a discriminação
Muitas vezes está a vista.


Mas apesar de tudo isso
Existe negro otimista
Muitos conseguem destaque
São intelectuais ou artistas
Ele ergue a cabeça
Não espera que aconteça,
Pois a vida é de conquistas.

Sei que houve a abolição
Da nossa escravatura
Onde os escravos trabalhavam
Também na agricultura
Mas quando foram “libertos”
Ficaram como num deserto
Sem calçado e sem fartura.

Espero que o negro agora
Aprenda a se valorizar
Valorizar-se é pouco
Que possa se orgulhar
De ser negro em RedençãoComNa minha concepção
Ele precisa se aceitar.


Parabéns a todos os professores pelo brilhante trabalho desenvolvido nas Escolas Municipais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Projeto Saúde Bucal na Educação especial



Projeto Saúde Bucal na Educação Especial




A Secretaria Municipal da Educação através do Núcleo da Educação Especial Maria das Graças Araújo em parceria com a Secretaria de Saúde realizou no último dia 20 de outubro de 2009 no Auditório Jacinta Abreu a primeira Oficina do Projeto Saúde Bucal com o objetivo de Identificar os problemas dentários e especificar o tratamento necessário encontrados através da análise da saúde bucal das crianças com Necessidades Educacionais Especiais da rede municipal e despertar aos pais e alunos para a importância da higiene bucal como método preventivo às doenças bucais e ao desenvolvimento físico.
O encontro teve como palestrante a dentista Karla Sangela que através de palestra deu orientações de Higiene Bucal para pais e alunos com Necessidades Educacionais Especiais e realizou análise da Saúde Bucal das crianças demonstrando-lhes as maneiras corretas e os cuidados necessários para manter a qualidade da saúde da boca.
Esta ação da secretaria de Educação garante o direito de aprender dos nossos alunos, potencializando os avanços, superando os desafios e assim, assegurar um ensino de qualidade através do despertar da necessidade para que todos os pais participem das atividades didático-pedagógicas sobre a saúde bucal, visando construir uma educação contínua com as crianças;
Na oportunidade foram realizados os encaminhamentos para as crianças que necessitam de uma assistência odontológica, a fim de realizarem os tratamentos identificados, nos postos de saúde em parceria com o Hospital Maternidade Paulo Sarasate.
O Núcleo da Educação Especial dará continuidade ao Projeto durante o Atendimento Educacional Especializado realizado no contra turno escolar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atenção Especial à Sindrome de Down


Jamilly - CEI Pedro Fernandes (Antonio Diogo)


Geysiane - Escola Antenor malveira (Antonio Diogo)



Raianne - Escola terto Venâncio (Antonio Diogo)



Mariana - Escola Sebastião José (Outeiro), Mamãe
e Profas. do A.E.E



Síndrome de Down

A Síndrome de Down é um distúrbio genético causado durante a formação do feto, é uma das anomalias genéticas mais conhecidas. Dados estatísticos apontam que a Síndrome de Down é responsável por 15% dos portadores de retardo mental que as Salas de Atendimento Educacional Especializado. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele. É a forma mais frequente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica demonstrável no microscópio

As pessoas com Síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maioria delas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e outras ainda podem ter retardo mental severo.

O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado. Elas imitam outras crianças com maior frequência. Elas observam e copiam, mas de um jeito próprio e apresentem um vocabulário mais reduzido. A capacidade de memória auditiva de curto-prazo é mais breve, o que dificulta o acompanhamento de instruções faladas. Essa dificuldade pode, entretanto, ser minimizada se essas instruções forem acompanhadas por gestos ou figuras (suporte visual) que se refiram às instruções dadas.

Cada portador de Síndrome de Down possui um processo de desenvolvimento particular. O Atendimento Educacional Especializado que realizamos nos deu oportunidade de observar que o desenvolvimento cognitivo de crianças com Síndrome de Down é bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras não conseguem acompanhar. Assim, é importante avaliar as crianças com síndrome de Down individualmente. A identificação dos melhores métodos de ensino para cada criança em particular deve começar o mais cedo possível e cada professor deve incluir o aluno em todas as atividades utilizando o lúdico e os recursos audiovisuais, além da música que eles adoram. Habilidades de linguagem mostram diferença entre a compreensão da fala e a capacidade de expressão ao falar. É comum crianças com síndrome de Down precisarem de fonoaudiólogo.

Nas atividades de vida diária (AVD’s) é importante que sejam dadas instruções claras, objetivas. O que mais comumente vemos são os pais fazendo pela criança o que ela mesma poderia fazer, como por exemplo, calçar sapatos, pentear-se, fazer a higiene do corpo, etc.

IMPORTANTE: Um ambiente cheio de amor e de estímulos, intervenção precoce e esforços integrados de educação entre família e escola irão sempre influenciar o desenvolvimento desta criança. Há programas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiólogos orientados a oferecer um reforço na aquisição de habilidades específicas, em geral motoras e ao seu desenvolvimento cognitivo.

A escola precisa mudar de atitude e isso significa reconhecer e confiar em sua capacidade de superar as dificuldades. Significa entender que é na interação social que se origina o desenvolvimento. Temos de nos comprometer a oferecer um contexto que estimule esse desenvolvimento.


Conceição Mesquita

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Atenção Especial ao TDAH

O Núcleo da Educação Inclusiva do Município de Redenção - Ceará trás conhecimentos e informações a todos que se dedicam à arte de educar alunos com Necessidades Educativas Especiais. Desta vez as informações são sobre Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) para fortalecer e acrescentar conhecimentos nas práticas diárias em sala de aula.
O transtorno nasce com o indivíduo e já aparece na primeira infância, quase sempre o acompanhando por toda a sua vida. Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. E não está ligado a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Ele ocorre em cerca de 3 a 6% da população em idade escolar, se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade e se associa a dificuldades na escola e no relacionamento com demais crianças, pais e professores. As crianças são apelidadas de "avoadas", "vivendo no mundo da lua", "estabanadas", "bicho carpinteiro" ou “ligadas por um motor” (ou seja, não param quietas por muito tempo.

Principais sintomas:
DESATENÇÃO:
• Dificuldade em prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em atividades escolares e profissionais.
• Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas.
• Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra e esquece atividades diárias.
• Não segue instruções e nem concluem tarefas.
• Evitam envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante.
• Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades.
• Dificuldade em organizar tarefas, atividades e objetos.
IMPULSIVIDADE:
• Dá respostas precipitadas antes das perguntas serem concluídas.
• Dificuldade em esperar a vez.
• Interrompe ou se mete em assuntos dos outros.
HIPERATIVIDADE:
• Agita mãos, pés ou se mexe na cadeira.
• Não consegue permanecer sentado em sala de aula ou outras situações em que se espera que permaneça.
• Corre e escala em demasia em situações inapropriadas.
• Dificuldade em brincar e envolver-se silenciosamente em atividades de lazer.
• Fala em demasia.
• Está frequentemente a mil como se estivesse a todo vapor.
Para o diagnóstico do TDAH é importante considerar que devem estar presentes pelo menos 6 dos sintomas de desatenção e/ou hiperatividade. Deve-se considerar ainda a duração, a freqüência, a intensidade e o grau de prejuízo dos sintomas. A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança, a escola (professores) e o médico.

Principais conseqüências do “TDAH”:
• Baixo desempenho escolar.
• Dificuldade de relacionamentos.
• Baixa auto-estima.
• Interferência no desenvolvimento educacional e social.
• Predisposição a distúrbios psiquiátricos.

Algumas Dicas:
• Conversar com a criança/adolescente a sós e pedis que dê sua opinião sobre a melhor maneira (método) para seu aprendizado.
• Usar de estratégias e recursos de ensino mais flexíveis e visuais.
• Realizar ao final de toda semana a retrospectiva dos conteúdos, conversar sobre como ela está sentindo em sala de aula, suas dificuldades e progressos (autoavaliação) dando sinais ao aluno de sua evolução e sucessos.
• Manter contato constante com os pais dar mais segurança.
• Afixar em lugar visível, as regras de convivência (devem ser breves e claras) e lembrá-las constantemente.
• Transformar sempre que possível, as tarefas em jogos e desafios para motivar o aprendizado.
• Estimular a criança/adolescente a tomar notas dos pontos mais importantes década conteúdo e do que está pensando a respeito. Isso o ajudará a organizar-se.
• Elimine ou reduza a freqüência de provas cronometradas. Ela não conseguirá tomar decisões tão rápidas.Este tipo de atividade estimula a impulsividade.
• Avalie as tarefas executadas mais pela qualidade e menos pela quantidade. O importante é que os conceitos sejam aprendidos.
• Desenvolver atividades físicas ao longo do dia ou da semana para ajudar a manter o equilíbrio nas demais atividades especialmente as obrigatórias e chatas.

IMPORTANTE:
Lembre-se que o diagnóstico definitivo só pode ser fornecido por um profissional.

Sugestão De Livros:
1. No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade em crianças, adolescentes e adultos, cujos direitos foram cedidos à ABDA pelo autor.
Mattos, Paulo. São Paulo, Lemos Editorial, 2001
2. Princípios e Práticas em TDAH: O livro aborda os sintomas em crianças, adolescentes e adultos, tratamento farmacológico e psicoterápico, epidemiologia, genética, intervenção escolar, aprendizado e neuropsicologia de forma atual e extensa. Luis Augusto Rohde, Paulo Mattos e colaboradores
Artmed Editora, 2002.
3. Melhorando a Atenção e Controlando a Agitação
Livro para crianças sobre o TDAH
Texto escrito para crianças e adolescentes portadores de TDAH, contendo informações e dicas com a intenção de facilitar a vida, a organização e o planejamento, assim como melhorar o autocontrole dos portadores.

Conceição Mesquita


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Iguais na diferença: um jeito novo de caminhar

Todas as pessoas, todos os dias têm contato com outras pessoas, interagem, constroem sonham juntos, traçam e realizam metas, descobrem-se, amam-se, crescem, enfrentam desafios. Neste caminhar compartilhado a aprendizagem é desenvolvida deixando marcas e adquirindo outras, dando significado para sua vida. Este é o estilo de vida de pessoas “ditas normais”.
E porque não da pessoa com Necessidades Educativas Especiais?
As Escolas inclusivas trazem um novo olhar mostrando que pessoas deficientes também têm sentimentos, sonhos, desejam de aprender e que não é isolado que a aprendizagem vai acontecer. É legal quando vemos na TV crianças e jovens com Sindrome de Down despertando seus sentimentos, mostrando suas habilidades e nos acomodamos que isso está fora da nossa realidade.
É preciso acreditar que somos capazes de fazer a diferença em nossa sala de aula. O Slogan da Campanha da Secretaria Especial dos Direitos Humanos nos adverte “Somos todos iguais na diferença”, nos dando a idéia de que é na diferença que nos percebemos iguais em humanidade dentro de nossas limitações e habilidades.
A Secretaria da Educação do Município de Redenção/Ce sob a gestão da profª Ana Paula Fonseca Braga acreditando nesse processo desenvolve ações através do Núcleo da Educação Inclusiva despertando este jeito novo de caminhar acreditando que “A redenção de um povo é construída através da educação”.

Maria da Conceição Mesquita da Silva
Psicopedagoga

Profª Ideuza - Sala Regular da Escola Francisco Januário - Olho d'água do Constantino - Redenção/CE

I BOLETIM INFORMATIVO

A Secretaria Municipal de Educação através do Núcleo de educação especial - Maria das Graças Araújo, realiza no período de 17 a 21 de agosto de 2009 a IV Semana do Excepcional com a temática “Educação Especial, desenvolvendo o lúdico com a pedagogia do amor,” na perspectiva de uma melhor integração do aluno na construção do conhecimento e desenvolvimento do mesmo, em seus aspectos físicos, emocionais, cognitivos e sociais. Na oportunidade será realizada uma palestra para os pais, professores e gestores do núcleo, ministrada pela Dra. Walkíria Kaminski, autora do livro “Um beija flor em minha vida.”
Nesta caminhada concretizamos mais uma ação vinculada ao esforço da Prefeitura Municipal de Redenção com total apoio da Gestora Francisca Torres Bezerra, da Secretária de Educação Ana Paula Fonseca Braga e demais envolvidos na comunidade educativa como pais, professores, gestores, profissionais da educação e parcerias (CRAS, Secretaria de Saúde e Secretaria de Transportes).



A inclusão no cotidiano escolar

Muitas crianças sofrem exclusão devido à cor, a religião, o peso, a altura, a aparência, modo de falar, de vestir ou pensar.
Por isso, a escola precisa estar atenta para a necessidade de respeitar os diferentes ritmos observando a capacidade de cada um e não nas suas limitações. É preciso manter comunicação com o aluno com deficiência através de escrita, desenho ou outro instrumento para entendermos suas atitudes.
Em nosso cotidiano escolar a inclusão tem sido um desafio sem receita pronta em que todos os dias, professores e alunos descobrem juntos, estratégias diferentes para o envolvimento e o desempenho das crianças com Necessidades Educacionais Especiais nas práticas de leitura, de produções, de experimentações, de conhecimento do corpo e do mundo.
Para a construção da escola inclusiva é preciso uma ação coletiva de toda a comunidade escolar, mudar o olhar que temos sobre o ser humano. É nessa perspectiva que a gestora do município de Redenção Francisca Torres Bezerra através da Secretaria da educação coordenada pela Profª Ana Paula Fonseca Braga tem assumido a proposta da educação inclusiva considerando que todas as pessoas têm direito à educação sem discriminação.
Dentre as ações desenvolvidas pela SME está o Atendimento Educacional Especializado complementar à escolarização, de acordo com o Decreto nº 6.571, de 17 de setembro de 2008, que se realiza no contar-turno do horário escolar no Núcleo da Educação Especial Maria das Graças Araújo. O Núcleo realiza seus atendimentos baseada na concepção interativa e contextual do desenvolvimento e do processo ensino-aprendizagem de alunos com Necessidades Educacionais Especiais desde o ano de 2006.

Metodologia
Envolve quatro segmentos:
• A Gestão: Núcleo gestor
• As práticas pedagógicas: Professor
• O acompanhamento: Pais/responsáveis
• Parcerias:CRAS,Secretarias(Educação/Saúde/Transporte)


Ações desenvolvidas

Ano: 2006
• Elaboração do projeto
• Oficinas com professores de alunos com Necessidades Educacionais Especiais do município de Redenção, abordando temas relacionados a práticas pedagógicas e à inclusão escolar.

Ano 2007
• Diagnóstico e aproximação com o campo inclusivo.
• Elaboração de projeto para compra de jogos, equipamentos e formação de professores das escolas inclusivas.
• Participação nas capacitações de professores de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental
• Oficinas e roda de estudo
• Formação de parcerias (SME: CRAS, Secretaria de Transporte e Saúde)
• Visitas às escolas municipais mapeando os alunos com Necessidades Educacionais Especiais.
• II Semana do Excepcional: roda de conversa, painel, mesa redonda, lazer)
• Projeto Mãozinha: Curso Biscuit, Curso Serigrafia, Dia do Surdo.
• Festa das mães e Páscoa
• Abertura da Semana da Pátria
• Participação no Desfile estudantil



• Capacitação Eproinfo
• Seminário Educação Inclusiva para gestores (Fortaleza)

Ano 2008
• Fortalecimento das parcerias
• Palestras sobre direitos e deveres dos pais e pessoas deficientes.
• Curso de pintura em tecido para os pais (CRAS)
• Aquisição de material didático-pedagógico e equipamentos
• III Semana do Excepcional.
• Capacitação dos professores de classes regulares com educação inclusiva (Instituto Prisma)
• Acompanhamento semestral do desempenho, das intervenções pedagógicas e dos níveis de escrita de cada aluno.
• Censo Escolar
• Projeto Pais dialogando com a escola
• Atendimento com Terapeuta Ocupacional e Orientadora educacional
• Encaminhamento para as especialidades médicas: Neuropediatra, Psiquiatra, Fonoaudiólogo, Psicólogo, ortopedista, Fisioterapeuta.
• Encaminhamento de relatórios para fins de recebimento de benefícios.
Visitas às escolas inclusivas


Legislação que regulamenta a educação especial no Brasil

• Constituição Federal de 1988 - Educação Especial
• Lei nº 9394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBN
• Lei nº 9394/96 – LDBN - Educação Especial
• Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente - Educação Especial
• Lei nº 8069/90 - Estatuto da Criança e do Adolescente
• Lei nº 8859/94 - Estágio
• Lei nº 10.098/94 - Acessibilidade
• Lei nº 10.436/02 - Libras
• Lei nº 7.853/89 - CORDE - Apoio às pessoas portadoras de deficiência
• Lei n.º 8.899, de 29 de junho de 1994 - Passe Livre
• Lei nº 9424 de 24 de dezembro de 1996 - FUNDEF
• Lei nº 10.845, de 5 de março de 2004 - Programa de Complementação ao Atendimento Educacional Especializado às Pessoas Portadoras de Deficiência
• Lei nº 10.216 de 4 de junho de 2001 - Direitos e proteção às pessoas acometidas de transtorno mental
• Plano Nacional de Educação - Educação Especial

segunda-feira, 8 de junho de 2009













Ação psicopedagógica na sala de aula
Escola Municipal de E.I.E.F. Dr. Edmilson Barros de Oliveira
Profª Maria Erilene Pinheiro Evangelista
Redenção - Ceará

INCLUSÃO: A decisão mais importante que você deve tomar


INCLUSÃO: A decisão mais importante que você deve tomar



Vamos conversar um pouco sobre uma decisão muito importante que você professor deve tomar. Ela é mais importante do que a escola que você escolheu para trabalhar, do que sua opção de carreira, do que onde você decidiu morar. Essa decisão diz respeito à maturidade pessoal e profissional: identificar-se com um(a) professor(a) inclusivo(a).
Muitos professores estão preocupados somente em cumprir uma carga horária, no atendimento a toda turma de forma homogênea. Quando muito alguns estão preocupados com a aposentadoria. Na verdade todos os alunos são iguais, mas, com suas individualidades e ritmos diferenciados. Adotar uma postura inclusiva é, em primeiro lugar, acreditar que todos os alunos são capazes de aprender. É ser ousado e dispor dos mais variados recursos para mediar o conhecimento.
Na Escola Municipal Dr. Edmilson Barros de Oliveira da cidade de Redenção-Ce, a professora Erilene Pinheiro em sua sala de 2º ano conta com dois alunos com Deficiência mental. Suas aulas são dinâmicas sempre envolvidas em atividades de grupo possibilitando a esses alunos maior envolvimento entre eles. São as inteligências múltiplas e emocionais sendo desenvolvidas de forma lúdica e criativa, edificando um clima de descontração e prazer, imprescindível para que a aprendizagem aconteça.
Numa sala inclusiva a prática reflexiva deve ser uma constante como forma de facilitar o uso de regras num pensar coletivo (professor e aluno) para nortear as decisões pedagógicas e retroalimentá-las no contexto da aula. O uso de regras em sala de aula estará possibilitando a construção de limites que a maioria dos alunos com Necessidades Educacionais Especiais não tem. São acostumados a receber tudo de acordo com a sua vontade, são “paparicados” e criam suas próprias regras. Além desse trabalho na sala de aula comum os alunos recebem Atendimento Educacional Especializado na sala de Recursos Multifuncionais no contra-turno.
A coragem e credibilidade desta professora, associadas à sua disposição em fazer a diferença, possibilita a construção de um espaço privilegiado à investigação e à descoberta de uma nova maneira de aprender e ensinar. São as ações psicopedagógicas ajudando a construir um olhar mais informado, completo e solidário a respeito do aluno e das suas condições para aprender.

NÚcleo da Educação Inclusiva
Maria da Conceição Mesquita da Silva
Psicopedagoga

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Inclusão no cotidiano escolar


A inclusão no cotidiano escolar



De que inclusão estamos falando?

Da inclusão das diversidades, das diferenças. Segundo a Declaração de Salamanca – documento que não tem efeito de lei, mas trata dos princípios da Educação Inclusiva de 1994 – a escola inclusiva é aquela que contempla várias necessidades educacionais especiais como: crianças repetentes, que sofrem abuso sexual, que sofrem violação física ou emocional, que são obrigadas a trabalhar, que moram na rua, crianças desnutridas, que vivem em situação de miséria, vítimas de guerra, que tem altas habilidades/superdotadas ou ainda estão hospitalizadas sem frequentarem a escola.

Muitas crianças também sofrem exclusão devido à cor, a religião, o peso, a altura, a aparência, modo de falar, de vestir ou pensar.

Por isso, a escola precisa estar atenta para a necessidade de respeitar os diferentes ritmos observando a capacidade de cada um e não as suas limitações. É preciso manter comunicação com o aluno com deficiência através de escrita, desenho ou outro instrumento para entendermos suas atitudes.

Em nosso cotidiano escolar a inclusão tem sido um desafio sem receita pronta em que todos os dias, professores e alunos descobrem juntos estratégias diferentes para o envolvimento e o desempenho das crianças com Necessidades Educacionais Especiais nas práticas de leitura, de produções, de experimentações, de conhecimento do corpo e do mundo.

Para a construção da escola inclusiva é preciso uma ação coletiva de toda a comunidade escolar, mudar o olhar que temos sobre o ser humano para compreendermos suas singularidades, necessidades, o contexto, sua história, que tipo de apoio necessita.

Apesar de todas as dificuldades, para promover uma inclusão humanitária depende de cada professor, de cada escola. Depende das lentes que estamos usando e, principalmente de mudança de postura, sair da mesmice, ser ousado e se tornar um professor pesquisador (Curioso) que todos os dias busca fazer o outro mais feliz.

Núcleo da Educação Inclusiva

Psicopedagoga Maria da Conceição Mesquita da Silva

sábado, 18 de abril de 2009

REDENÇÃO EM TEMPO DE INCLUSÃO


Pensar em uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores numa perspectiva social e cultural é considerar a realidade em que esta educação foi construída. As classificações feitas como “retardado”, “deficiente”, “desajustado”, “doido”, ou “diferente, mas especial”, é que identifica a cultura desta comunidade.
Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais, de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade inclusiva para todos. Redenção deu esse passo. A inclusão deixou de ser um sonho e hoje é realidade em todas as escolas. A inclusão mostrou-se ser beneficial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades.
A diversidade de pessoas atendidas, as metodologias educacionais praticadas em salas de aula regulares, a interação social com crianças ditas normais oferece oportunidades de construir conhecimentos, aumentar a auto-estima das crianças identificadas com “necessidades especiais”.
As comunidades estão mais sensíveis com as questões de discriminação que acontecem no cotidiano. Os alunos sem necessidades especiais educados em conjunto com alunos com “Necessidades Especiais” desenvolveram uma habilidade maior de liderança e cooperação.
Escolas devem se tornar um lugar de aprendizagem para todos.

Lembre-se Professor
Não podemos nos dar ao luxo de criar currículos e programas educacionais que só favoreçam a uma classe privilegiada. Precisamos, sim,ter currículos e programas que proporcionem uma educação de qualidade para todos, dando aos nossos alunos os instrumentos necessários para que eles, mesmo com suas deficiências – físicas, emocionais ou econômicas –desenvolvam seu potencial ilimitado de aprender.
Redenção, 08 de abril de 2009



NÚCLEO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profª Conceição Mesquita