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sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atenção Especial à Sindrome de Down


Jamilly - CEI Pedro Fernandes (Antonio Diogo)


Geysiane - Escola Antenor malveira (Antonio Diogo)



Raianne - Escola terto Venâncio (Antonio Diogo)



Mariana - Escola Sebastião José (Outeiro), Mamãe
e Profas. do A.E.E



Síndrome de Down

A Síndrome de Down é um distúrbio genético causado durante a formação do feto, é uma das anomalias genéticas mais conhecidas. Dados estatísticos apontam que a Síndrome de Down é responsável por 15% dos portadores de retardo mental que as Salas de Atendimento Educacional Especializado. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele. É a forma mais frequente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica demonstrável no microscópio

As pessoas com Síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maioria delas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e outras ainda podem ter retardo mental severo.

O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado. Elas imitam outras crianças com maior frequência. Elas observam e copiam, mas de um jeito próprio e apresentem um vocabulário mais reduzido. A capacidade de memória auditiva de curto-prazo é mais breve, o que dificulta o acompanhamento de instruções faladas. Essa dificuldade pode, entretanto, ser minimizada se essas instruções forem acompanhadas por gestos ou figuras (suporte visual) que se refiram às instruções dadas.

Cada portador de Síndrome de Down possui um processo de desenvolvimento particular. O Atendimento Educacional Especializado que realizamos nos deu oportunidade de observar que o desenvolvimento cognitivo de crianças com Síndrome de Down é bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras não conseguem acompanhar. Assim, é importante avaliar as crianças com síndrome de Down individualmente. A identificação dos melhores métodos de ensino para cada criança em particular deve começar o mais cedo possível e cada professor deve incluir o aluno em todas as atividades utilizando o lúdico e os recursos audiovisuais, além da música que eles adoram. Habilidades de linguagem mostram diferença entre a compreensão da fala e a capacidade de expressão ao falar. É comum crianças com síndrome de Down precisarem de fonoaudiólogo.

Nas atividades de vida diária (AVD’s) é importante que sejam dadas instruções claras, objetivas. O que mais comumente vemos são os pais fazendo pela criança o que ela mesma poderia fazer, como por exemplo, calçar sapatos, pentear-se, fazer a higiene do corpo, etc.

IMPORTANTE: Um ambiente cheio de amor e de estímulos, intervenção precoce e esforços integrados de educação entre família e escola irão sempre influenciar o desenvolvimento desta criança. Há programas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiólogos orientados a oferecer um reforço na aquisição de habilidades específicas, em geral motoras e ao seu desenvolvimento cognitivo.

A escola precisa mudar de atitude e isso significa reconhecer e confiar em sua capacidade de superar as dificuldades. Significa entender que é na interação social que se origina o desenvolvimento. Temos de nos comprometer a oferecer um contexto que estimule esse desenvolvimento.


Conceição Mesquita

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