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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

TECNOLOGIA E SME CONECTADOS A FAVOR DA EDUCAÇÃO ESPECIAL


De 27 a 30 de setembro, aconteceu em Fortaleza o 1º Congresso Muito Especial da Tecnologia A ssistiva e Inclusão Social das pessoas com Deficiência do Ceará.

Participaram do evento a Coordenadora do Núcleo da Educação Especial de Redenção, Conceição Mesquita, juntamente com o técnico do NTM Lakilson Barroso e o estagiário da turma de Informática da Escola Profissionalizante Adolfo Ferreira Othon Pinheiro. A Diretora Janiellly Monteiro e os professores do AEE, Rocilcler Oliveira, Stênio Chaves e Elenice Martins também estiveram presentes no evento. O congresso visa difundir a inovação da tecnologia assistiva, que proporciona uma inclusão social mais ampla, para as pessoas que posssuem deficiência ou mobilidade reduzida. Conectada com essa ideia, a Secretária de Educação Ana Paula Fonseca Braga, apoia a ação e concretiza o desejo de buscar um novo olhar para a igualdade de direitos na Educação Especial no município de Redenção.

A Secretária professora Ana Paula agradece à Diretora da Escola Profissional Prof: Rita Ferreira pela liberação do referido aluno, pois o mesmo instalará os softwares nos computadores da Escola Municipais possibilitando aos alunos o acesso as Tecnologias por meio das Midias Assistivas.

V SEMANA DO EXCEPCIONAL "Com novo olhar de igualdade de direitos"


O Núcleo da Educação Especial de Redenção Maria das Graças Araújo, realizou as comemorações da semana do excepcional. Crianças portadoras de necessidades educacionais especiais tiveram uma programação especialmente voltada para eles, com atividades de lazer, unindo integração e descontração. A Coordenadora do Núcleo da Educação Especial do Município Maria da Conceição Mesquita da Silva apoiada pela gestora Municipal Francisca Torres Bezerra e pela Secretária de Educação Ana Paula Fonseca Braga, buscam proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais o acesso ao desenvolvimento, considerando as diferenças individuais, respeito, democracia e igualdade de direitos. O encerramento aconteceu no auditório da SME com a palestra da professora Priscila Austim e a participação dos professores do AEE Stênio Chaves, Rocicler Oliveira e Elenice Martins.A Secretaria da Edeucação concretiza mais uma ação com novo olhar na busca constante da igualdade de direitos a todos no Município de Redenção. A inclusão de um depende de nós.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Aprendizagem lenta ou deficiência? Parte I

Aprendizagem Lenta ou Deficiência? – Parte I

As Escolas nos últimos anos têm apresentado uma percentagem muito alta de crianças com idade acima do normal para a série que frequentam com habilidades limitadas onde constantemente são vencidos pelos colegas “mais bem dotados” nas situações competitivas comuns da vida escolar. Com isso tornam-se agressivos ou em algumas vezes tímidos e acovardados, desencorajados, com falta de iniciativa, ausência de originalidade, sem espírito de colaboração e sem sentimento de grupo.
Estas características têm levado muitos professores a ter consciência do problema, mas não sabem como intervir e apenas toleram esse grupo em sala de aula, fazendo a passagem de turma de forma negativa e convencendo-as de seu fracasso e de seu pouco valor.
Como Psicopedagoga, considero que os estudantes não podem ser rotulados e divididos em grupos de “lentos”, “médios”, “fortes”. Todos nós temos características próprias que nos difere dos demais, mas beleza e inteligência não são propriedades exclusivas de um grupo, assim como feiúra, estupidez e desonestidade não são de outro. Há um pouco de beleza no pior e de feiúra no melhor de cada um.
A Aprendizagem lenta é a capacidade de um indivíduo aprender. Não podemos afirmar que com o tempo o aluno lento alcançará os demais. Se a sua lentidão for devido a impedimento natural na maioria das vezes não alcançará os demais, mas conseguirá superar suas dificuldades e ser brilhantes em certas áreas como adaptação social, o gosto artístico, a habilidade mecânica que também são de responsabilidade da escola assim como a leitura e a Matemática.
A imagem adequada de um aluno lento não pode ser determinada pela comparação feita com outras crianças da mesma idade em qualquer estágio do seu desenvolvimento. É preciso conhecer as características físicas. Normalmente comparando-se idade com idade do aluno de aprendizagem lenta com as crianças “ditas normais” elas são menos desenvolvidas, um pouco menores, mais leves, mas não é motivo para causar preocupação ou exigir tratamento “especial” ao lado de crianças com deficiências.
Segundo Burt (Teoria da Inteligência 1962) “o aluno lento parece ser uma criança que está sofrendo ou sofreu, durante sua vida pré-escolar, não só de um só mal bem definido, mas de uma pluralidade de pequenos males, que trabalharam em conjunto para manifestarem e manterem um estado geral mais fraco em relação à vitalidade física”. Este estado chamado de “debilidade geral” é parcialmente devido a condições pré-natais e de ambiente – má alimentação nos primeiros anos, infecções, falta de alimentação e sono adequados, preocupações e fadigas excessivas pelos incontáveis males que impedem seu crescimento sabotando sua energia. Isso tudo num ambiente insalubre e anti-higiênico. Elas ainda apresentam dificuldades de audição e visão que deve ser corrigida, pois qualquer dificuldade de ordem física que for superada trará grande contribuição para o conforto e a melhoria do processo ensino-aprendizagem.
Cuidado professor para não rotular os alunos lentos de preguiçosos e desatentos. As crianças lentas têm um limite de alcance da atenção mais curto, mas isso não é sua principal característica. A cura para a desatenção e para a preguiça não se consegue com atividades sem significados e críticas, mas dando-se maior significação e finalidade às disciplinas e atividades, sempre com uso de material concreto e aquela chegada de pelo menos 10 minutos diários em sua carteira.