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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Redenção no Festival de Arte e Cultura de Pacoti.



O Projeto dos Festivais Regionais com o Tema “A Deficiência não é um problema. Seu preconceito sim” reuniu todo o maciço do Baturité apresentando a arte e a Cultura produzidas por pessoas com deficiência. Redenção esteve presente nesta linda festa realizada na Praça central de Pacoti Coronel Claudemiro Lopes Bezerra numa parceria entre APDMCE (Associação das primeiras damas dos Municípios do Ceará), Secretaria da Educação (Profª Ana Paula Fonseca Braga) e Secretaria da Cultura.
O Festival aconteceu dia 28 de outubro de 2009 das14h às 21h e entre as apresentações estavam o violeiro Chico (Deficiência Visual) e o Coral do Silêncio Mãos que Cantam e encantam (Alunos com Deficiência Auditiva do Núcleo da Educação Especial Maria das Graças Araújo. Acompanhando esta comitiva estavam a Secretária de Cultura de Redenção Profª Terezinha Lisiê, A Coordenadora do Núcleo da Educação Inclusiva Profª Conceição Mesquita, O Profª intérprete em Libras José Stênio Chaves, pais e voluntários do Projeto Mãozinha.
Esta é mais uma oportunidade para mostrar a capacidade e as inúmeras possibilidades que as pessoas com Deficiência têm de superar limitações e serem reconhecidos na sociedade com seus dons e talentos.
Parabéns à APDMCE pela iniciativa e valeu pela oprtunidade

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Projeto "As Cores de Redenção"


A Secretaria da Educação de Redenção/Ce com a proposta de dar continuidade à reflexão, iniciada em maio DE 2009 com o Projeto as Cores de Redenção: História e Cultura Afro-Brasileira, promoveu em 19 de ouitubro de 2009 mais um encontro com Coordenadores e professores de História da rede municipal para conclusão das ações que serão desenvolvidas até novembro onde acontecerá uma nova ação com apresentação das atividades realizadas nas escolas. O Professor Luís Gonçalves Quirino deixa a todos os amigos deste blog uma poesia de sua autoria intitulada O orgulho de ser negro.

Muitos põem a mão no rosto
Pois tudo é ilusão
Dizem que somos iguais
Mas há discriminação.
Perante a Constituição
Eu sei que existe a igualdade
Todos têm o mesmo direito
Dentro da sociedade.

Mas da Constituição
Para a realidade
Há uma diferença enorme
Não é cumprida a metade!
A discriminação indireta
Exige que tracemos metas
Pra nossa realidade.

Com certeza o momento
Agora é de inclusão
Precisa-se de movimentos
E mais valorização.
Com o Projeto da UNILAB
Possibilita igualdade
Entre a população.

Se é verdade que existe
Realmente a igualdade
Por que ao participar de concursos
Meu direito era negado
Por três concursos passei
Somenteno último entrei
Consegui ser contratado.

Não precisa perguntar
Eu sempre fui aprovado
Nos concursos que fazia
mas sempre era negado
Mas com um jeito jeitoso
Sempre fui um pouco teimoso
Por isso não fui derrotado

Eu sei que aqui no Brasileira
Não existem leis racistas
Mas até mesmo no olhar
As pessoas deixam pistas
O que vale é a ação
E a discriminação
Muitas vezes está a vista.


Mas apesar de tudo isso
Existe negro otimista
Muitos conseguem destaque
São intelectuais ou artistas
Ele ergue a cabeça
Não espera que aconteça,
Pois a vida é de conquistas.

Sei que houve a abolição
Da nossa escravatura
Onde os escravos trabalhavam
Também na agricultura
Mas quando foram “libertos”
Ficaram como num deserto
Sem calçado e sem fartura.

Espero que o negro agora
Aprenda a se valorizar
Valorizar-se é pouco
Que possa se orgulhar
De ser negro em RedençãoComNa minha concepção
Ele precisa se aceitar.


Parabéns a todos os professores pelo brilhante trabalho desenvolvido nas Escolas Municipais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Projeto Saúde Bucal na Educação especial



Projeto Saúde Bucal na Educação Especial




A Secretaria Municipal da Educação através do Núcleo da Educação Especial Maria das Graças Araújo em parceria com a Secretaria de Saúde realizou no último dia 20 de outubro de 2009 no Auditório Jacinta Abreu a primeira Oficina do Projeto Saúde Bucal com o objetivo de Identificar os problemas dentários e especificar o tratamento necessário encontrados através da análise da saúde bucal das crianças com Necessidades Educacionais Especiais da rede municipal e despertar aos pais e alunos para a importância da higiene bucal como método preventivo às doenças bucais e ao desenvolvimento físico.
O encontro teve como palestrante a dentista Karla Sangela que através de palestra deu orientações de Higiene Bucal para pais e alunos com Necessidades Educacionais Especiais e realizou análise da Saúde Bucal das crianças demonstrando-lhes as maneiras corretas e os cuidados necessários para manter a qualidade da saúde da boca.
Esta ação da secretaria de Educação garante o direito de aprender dos nossos alunos, potencializando os avanços, superando os desafios e assim, assegurar um ensino de qualidade através do despertar da necessidade para que todos os pais participem das atividades didático-pedagógicas sobre a saúde bucal, visando construir uma educação contínua com as crianças;
Na oportunidade foram realizados os encaminhamentos para as crianças que necessitam de uma assistência odontológica, a fim de realizarem os tratamentos identificados, nos postos de saúde em parceria com o Hospital Maternidade Paulo Sarasate.
O Núcleo da Educação Especial dará continuidade ao Projeto durante o Atendimento Educacional Especializado realizado no contra turno escolar.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atenção Especial à Sindrome de Down


Jamilly - CEI Pedro Fernandes (Antonio Diogo)


Geysiane - Escola Antenor malveira (Antonio Diogo)



Raianne - Escola terto Venâncio (Antonio Diogo)



Mariana - Escola Sebastião José (Outeiro), Mamãe
e Profas. do A.E.E



Síndrome de Down

A Síndrome de Down é um distúrbio genético causado durante a formação do feto, é uma das anomalias genéticas mais conhecidas. Dados estatísticos apontam que a Síndrome de Down é responsável por 15% dos portadores de retardo mental que as Salas de Atendimento Educacional Especializado. É causada pela ocorrência de três (trissomia) cromossomos 21, na sua totalidade ou de uma porção fundamental dele. É a forma mais frequente de retardo mental causada por uma aberração cromossômica demonstrável no microscópio

As pessoas com Síndrome de Down costumam ser menores e ter um desenvolvimento físico e mental mais lento que as pessoas sem a síndrome. A maioria delas tem retardo mental de leve a moderado; algumas não apresentam retardo e outras ainda podem ter retardo mental severo.

O desenvolvimento motor destas crianças também é mais lento. Enquanto as crianças sem síndrome costumam caminhar com 12 a 14 meses de idade, as crianças afetadas geralmente aprendem a andar com 15 a 36 meses. O desenvolvimento da linguagem também é bastante atrasado. Elas imitam outras crianças com maior frequência. Elas observam e copiam, mas de um jeito próprio e apresentem um vocabulário mais reduzido. A capacidade de memória auditiva de curto-prazo é mais breve, o que dificulta o acompanhamento de instruções faladas. Essa dificuldade pode, entretanto, ser minimizada se essas instruções forem acompanhadas por gestos ou figuras (suporte visual) que se refiram às instruções dadas.

Cada portador de Síndrome de Down possui um processo de desenvolvimento particular. O Atendimento Educacional Especializado que realizamos nos deu oportunidade de observar que o desenvolvimento cognitivo de crianças com Síndrome de Down é bastante variado. Muitas podem ter sucesso na escola, enquanto outras não conseguem acompanhar. Assim, é importante avaliar as crianças com síndrome de Down individualmente. A identificação dos melhores métodos de ensino para cada criança em particular deve começar o mais cedo possível e cada professor deve incluir o aluno em todas as atividades utilizando o lúdico e os recursos audiovisuais, além da música que eles adoram. Habilidades de linguagem mostram diferença entre a compreensão da fala e a capacidade de expressão ao falar. É comum crianças com síndrome de Down precisarem de fonoaudiólogo.

Nas atividades de vida diária (AVD’s) é importante que sejam dadas instruções claras, objetivas. O que mais comumente vemos são os pais fazendo pela criança o que ela mesma poderia fazer, como por exemplo, calçar sapatos, pentear-se, fazer a higiene do corpo, etc.

IMPORTANTE: Um ambiente cheio de amor e de estímulos, intervenção precoce e esforços integrados de educação entre família e escola irão sempre influenciar o desenvolvimento desta criança. Há programas de fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiólogos orientados a oferecer um reforço na aquisição de habilidades específicas, em geral motoras e ao seu desenvolvimento cognitivo.

A escola precisa mudar de atitude e isso significa reconhecer e confiar em sua capacidade de superar as dificuldades. Significa entender que é na interação social que se origina o desenvolvimento. Temos de nos comprometer a oferecer um contexto que estimule esse desenvolvimento.


Conceição Mesquita