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terça-feira, 21 de abril de 2009

A Inclusão no cotidiano escolar


A inclusão no cotidiano escolar



De que inclusão estamos falando?

Da inclusão das diversidades, das diferenças. Segundo a Declaração de Salamanca – documento que não tem efeito de lei, mas trata dos princípios da Educação Inclusiva de 1994 – a escola inclusiva é aquela que contempla várias necessidades educacionais especiais como: crianças repetentes, que sofrem abuso sexual, que sofrem violação física ou emocional, que são obrigadas a trabalhar, que moram na rua, crianças desnutridas, que vivem em situação de miséria, vítimas de guerra, que tem altas habilidades/superdotadas ou ainda estão hospitalizadas sem frequentarem a escola.

Muitas crianças também sofrem exclusão devido à cor, a religião, o peso, a altura, a aparência, modo de falar, de vestir ou pensar.

Por isso, a escola precisa estar atenta para a necessidade de respeitar os diferentes ritmos observando a capacidade de cada um e não as suas limitações. É preciso manter comunicação com o aluno com deficiência através de escrita, desenho ou outro instrumento para entendermos suas atitudes.

Em nosso cotidiano escolar a inclusão tem sido um desafio sem receita pronta em que todos os dias, professores e alunos descobrem juntos estratégias diferentes para o envolvimento e o desempenho das crianças com Necessidades Educacionais Especiais nas práticas de leitura, de produções, de experimentações, de conhecimento do corpo e do mundo.

Para a construção da escola inclusiva é preciso uma ação coletiva de toda a comunidade escolar, mudar o olhar que temos sobre o ser humano para compreendermos suas singularidades, necessidades, o contexto, sua história, que tipo de apoio necessita.

Apesar de todas as dificuldades, para promover uma inclusão humanitária depende de cada professor, de cada escola. Depende das lentes que estamos usando e, principalmente de mudança de postura, sair da mesmice, ser ousado e se tornar um professor pesquisador (Curioso) que todos os dias busca fazer o outro mais feliz.

Núcleo da Educação Inclusiva

Psicopedagoga Maria da Conceição Mesquita da Silva

sábado, 18 de abril de 2009

REDENÇÃO EM TEMPO DE INCLUSÃO


Pensar em uma escola de qualidade para todos, incluindo alunos e professores numa perspectiva social e cultural é considerar a realidade em que esta educação foi construída. As classificações feitas como “retardado”, “deficiente”, “desajustado”, “doido”, ou “diferente, mas especial”, é que identifica a cultura desta comunidade.
Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais, de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões e etc, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade inclusiva para todos. Redenção deu esse passo. A inclusão deixou de ser um sonho e hoje é realidade em todas as escolas. A inclusão mostrou-se ser beneficial para a educação de todos os alunos independente de suas habilidades ou dificuldades.
A diversidade de pessoas atendidas, as metodologias educacionais praticadas em salas de aula regulares, a interação social com crianças ditas normais oferece oportunidades de construir conhecimentos, aumentar a auto-estima das crianças identificadas com “necessidades especiais”.
As comunidades estão mais sensíveis com as questões de discriminação que acontecem no cotidiano. Os alunos sem necessidades especiais educados em conjunto com alunos com “Necessidades Especiais” desenvolveram uma habilidade maior de liderança e cooperação.
Escolas devem se tornar um lugar de aprendizagem para todos.

Lembre-se Professor
Não podemos nos dar ao luxo de criar currículos e programas educacionais que só favoreçam a uma classe privilegiada. Precisamos, sim,ter currículos e programas que proporcionem uma educação de qualidade para todos, dando aos nossos alunos os instrumentos necessários para que eles, mesmo com suas deficiências – físicas, emocionais ou econômicas –desenvolvam seu potencial ilimitado de aprender.
Redenção, 08 de abril de 2009



NÚCLEO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Profª Conceição Mesquita